Sobre as zonas do Porto | PINHEIRO MANSO

Para além da formal divisão em freguesias temos, no Porto, várias zonas perfeitamente identificadas, pelo menos pelos portuenses, com características muito próprias.

Não é habitual, alguém do Porto procurar por uma casa em Ramalde, mas já é perfeitamente comum que a pesquisa se situe, por exemplo, na zona do Pinheiro Manso.

E é sobre essa zona que vos vou falar hoje: o Pinheiro Manso.

É de facto uma área da cidade na freguesia de Ramalde, no extremo sul /poente da freguesia, diria que entre a Avenida da Boavista e denominada zona industrial do Porto.

Em Ramalde será das zonas mais nobres com habitação em geral de boa qualidade e caracteriza-se por uma baixa rotatividade dos moradores. Em média, cada habitação mantém os mesmos proprietários por vários, muitas vezes longos anos.

É uma zona tipicamente residencial, que tem as suas mais-valias muito características:

  • Ruas e passeios largos, muitas vezes arborizados;
  • Um sem número de pequenos comércios tradicionais e vários supermercados também diversos serviços, sendo possível “fazer tudo a pé”;
  • Várias escolas públicas e proximidade de vários colégios privados;
  • A 15 minutos a pé do Jardim de Serralves, a 10 minutos de carro da praia ou à distância de um agradável passeio de bicicleta.

Com a vantagem de ficar junto ao acesso à A28 e A1, para uma fácil entrada e saída na cidade.

Será uma das zonas ideais para uma vida em família, sem sair do Porto.

Deixo-vos apenas uma curiosidade: afinal a que deve o nome Pinheiro Manso?

Em primeiro lugar à Rua do Pinheiro Manso. Diz-se então que “A tão conhecida Rua do Pinheiro Manso, que começa na Avenida da Boavista e termina na Igreja de Ramalde, tirou o seu nome de um grande pinheiro que existia numa quinta, no início da rua, faceando ainda para aquela avenida”.

Essa quinta terá pertencido nos fins do século XIX, a uma senhora D. Rufina, que a vendeu ao brasileiro Rocha, e este edificou ali o seu palacete em 1902 (que veio a ser demolido em 1971).

O pinheiro foi poupado aquando daquelas obras, e continuou a crescer, até que o ciclone de 15 de fevereiro de 1941 o derrubou. (*)

(*) em etcetal jornal, Ruas do Porto

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