Haverá algo de positivo nesta pandemia?

Que alterações ocorreram já no mercado imobiliário que constituem uma real melhoria e eficiência dos processos?

Desde o início da pandemia, e fruto da necessidade de ajustamento à nova realidade, têm sido diversas as alterações nos processos de qualificação de clientes, apresentação e promoção de imóveis, reuniões com proprietários, apostando a 100% em ferramentas digitais, e, positivamente elevando o nível de serviço das agências e agentes imobiliários.

Esta última semana, foi com alegria que recebi mais uma notícia sobre a clara tentativa de simplificar procedimentos e implementar processos mais eficientes. O mercado imobiliário em Portugal sofre ainda com uma carga burocrática demasiado pesada, que muitas vezes limita e atrasa significativamente processos de compra e venda e transforma a compra de imóvel , que deveria ser um período de expectativa e ansiedade positiva, em autênticas “dores de cabeça “. 

Esta última semana o IMPIC -Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, autorizou, devido à pandemia e no sentido de permitir a continuidade dos negócios imobiliários, a prática de procedimentos por via digital. É agora possível, desde que haja consentimento mútuo, a formalização de contratos de mediação, de empreitada, de sub-empreitada e contratos de promessa de compra e venda através de assinatura digital, sendo também referido no comunicado a validade de cópias de documentos e contratos assinados por via manuscrita. 👏🏼👏🏼👏🏼

Tenho a certeza que quem opera no mercado imobiliário saberá rapidamente adaptar e ajustar estes novo procedimentos, na melhoria da experiência de compra dos seus clientes.

Haverá seguramente muito, mas mesmo muito a fazer, e tenho expectativa que pelo menos esta pandemia tenha trazido para cima da mesa a urgência dessas melhorias de processos, em especial, ao nível dos procedimentos de cariz mais administrativo e entidades públicas.

É com expectativa que aguardo mais novidades!

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